Open/Close Menu A Paróquia de Nossa Senhora de Loreto quer ser comunidade de fé e de amor. Reúne numerosíssimos fiéis em movimentos, serviços e pastorais, espaço de convivência, de fraternidade, de acolhimento e partilha. Quer oferecer oportunidade para aprimorar convivência cristã em torno da Palavra e dos serviços de ajuda aos mais necessitados. Lugar de um culto sempre mais aprimorado, de louvor e de cursos de formação.

A vivência do Jubileu Extraordinário da Misericórdia proporciona uma luz particular para o Dia Mundial das Missões, que neste ano de 2016 celebra o seu nonagésimo aniversário, criado em 1926 pelo Papa Pio XI.

Na sua mensagem, refletindo o tema: “Igreja missionária, testemunha de misericórdia”, o Papa Francisco convida os fiéis a olhar a missão ad gentes como uma grande, imensa obra de misericórdia quer espiritual quer material.

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“Todos somos convidados a ‘sair’, como discípulos missionários, pondo cada um a render os seus talentos, a sua criatividade, a sua sabedoria e experiência para levar a mensagem da ternura e compaixão de Deus à família humana”, escreveu o Pontífice.

>> Clique aqui e leia a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões: Testemunhas de Misericórdia

Âmbito paroquial

O Dia Mundial das Missões será comemorado no dia 23 de outubro em todas as comunidades paroquiais, com programação própria, acompanhada da coleta pelas missões.

Porta Santa

Em âmbito arquidiocesano será comemorado na Catedral de São Sebastião, com passagem na Porta Santa, no dia 15 de outubro, a partir das 9h, com missa presidida pelo bispo auxiliar e animador Dom Roque Costa Souza.

Conselhos paroquiais

Segundo o coordenador da dimensão missionária na Arquidiocese do Rio e no Regional Leste 1, padre Ludenddorff (Licinho) Cohen Couto, a celebração do Dia Mundial das Missões neste ano tem como finalidade dar prosseguimento ao compromisso de criar  ou fortalecer os existentes , um conselho missionário (Comipa) em todas as paróquias da arquidiocese.

“A ideia não é só promover ações missionárias em âmbito arquidiocesano, mas que seja uma atividade paroquial constante, permanente, contemplando os locais de maior desafio pastoral. Por isso, a necessidade de uma vivência da espiritualidade missionária. As ações não devem ser uma obrigação, mas uma atitude que brote do anúncio do Evangelho, pautado na misericórdia e na compaixão. Uma atitude de quem sai ao encontro do outro”, explicou padre Licinho.

Retiro regional

Pensando no revigoramento e fortalecimento da espiritualidade missionária, agentes de todas as dioceses do Regional Leste 1 participaram de um retiro, em setembro, na Casa São Francisco, em  Duque de Caxias, sob a orientação do padre Daniel Martins Paiva, religioso palotino que está trabalhando em Niterói.

“Durante o retiro, vimos que para a missão se desenvolver é necessário ter uma convivência e intimidade com Jesus, deixar-se moldar pelo discipulado para que então, apaixonados e totalmente envolvidos por Ele, seja possível manifestar o sentimento da compaixão. E não só aquela compaixão com o sentido de pena, mas aquela compaixão que nos faz mergulhar no serviço do outro, como o bom samaritano que não só ficou na piedade, mas foi socorrer aquele que ele nem conhecia e mesmo assim queria o bem. A compaixão é movida pelo querer o bem do outro, vê-lo como filho de Deus”, disse.

Discípulos missionários

Segundo padre Licinho, outros eventos de formação serão realizados para bem preparar os agentes missionários, no sentido de impulsionar passos de ser uma Igreja em saída. Para ele, ao ser iluminado pela espiritualidade, o trabalho missionário se aproxima do discipulado, no qual é possível conviver, aprender e depois reproduzir ações missionárias assim como fez o Cristo.

“A continuidade da formação será passo a passo. Primeiro, pela consciência da dimensão missionária, depois pelo conhecimento dos documentos da Igreja e a última será um convite a pôr em prática todo o conhecimento teórico assimilado. O objetivo é que se faça uma ação missionária concreta dentro das comunidades, uma experiência prática”, explicou o coordenador.

É uma estrutura – acrescentou padre Licinho –, que quer ajudar a viver a dimensão missionária. Tudo para que se possa ter uma visão mais concreta da missão, que envolve direcionamento, orientação e motivação, na qual o Papa Francisco tem falado com muita clareza.

“Quando se perguntou a Jesus onde morava, Ele não apenas convidou para tomar um café outra hora; Ele disse: ‘Vinde e vede!’. Isso demonstra que é uma experiência que tem que se fazer, para poder então, nessa convivência com o mestre, levar o Seu amor a todos os corações”, completou.

Foto: Pedro Henrique

 

Fonte: ArqRio

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