2 – QUINTA-FEIRA
SANTOS BASÍLIO MAGNO E GREGÓRIO NAZIANZENO
BISPOS E DOUTORES DA IGREJA
(branco, pref. do Natal, ou dos doutores – ofício da memória)
Proclamem os povos a sabedoria dos santos e a Igreja celebre os seus louvores; seus nomes viverão pelos séculos dos séculos (Eclo 44,15.14).
A liturgia nos convida a renovar nossa adesão a Cristo, com a certeza de que “quem confessa o Filho possui também o Pai”, na unidade do Espírito. Alicerçados nessa fé, os santos Basílio e Gregório, bispos, combateram com vigor as heresias do seu tempo. Viveram no século 4º e deixaram escritos que constituem sólido alimento para os cristãos. A seu exemplo, coloquemos nossa voz a serviço do Evangelho e pratiquemos essa verdade “com fidelidade e amor”.
Primeira Leitura: 1 João 2,22-28
Leitura da primeira carta de São João – Caríssimos, 22quem é mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? O anticristo é aquele que nega o Pai e o Filho. 23Todo aquele que nega o Filho também não possui o Pai. Quem confessa o Filho possui também o Pai. 24Permaneça dentro de vós aquilo que ouvistes desde o princípio. Se o que ouvistes desde o princípio permanecer em vós, permanecereis com o Filho e com o Pai. 25E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna. 26Escrevo isso a respeito dos que procuram desencaminhar-vos. 27Quanto a vós mesmos, a unção que recebestes da parte de Jesus permanece convosco, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine. A sua unção vos ensina tudo, e ela é verdadeira, e não mentirosa. Por isso, conforme a unção de Jesus vos ensinou, permanecei nele. 28Então, agora, filhinhos, permanecei nele. Assim poderemos ter plena confiança quando ele se manifestar e não seremos vergonhosamente afastados dele quando da sua vinda. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 97(98)
Os confins do universo contemplaram / a salvação do nosso Deus.
1. Cantai ao Senhor Deus um canto novo, / porque ele fez prodígios! / Sua mão e o seu braço forte e santo / alcançaram-lhe a vitória. – R.
2. O Senhor fez conhecer a salvação, / e às nações, sua justiça; / recordou o seu amor sempre fiel / pela casa de Israel. – R.
3. Os confins do universo contemplaram / a salvação do nosso Deus. / Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, / alegrai-vos e exultai! – R.
Evangelho: João 1,19-28
Aleluia, aleluia, aleluia.
Depois de ter falado, no passado, / aos nossos pais, pelos profetas, muitas vezes, / em nossos dias Deus falou-nos por seu Filho (Hb 1,1s). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 19Este foi o testemunho de João quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?” 20João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”. 21Eles perguntaram: “Quem és, então? És tu Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És o profeta?” Ele respondeu: “Não”. 22Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos que levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?” 23João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’ – conforme disse o profeta Isaías”. 24Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus 25e perguntaram: “Por que então andas batizando se não és o Messias, nem Elias, nem o profeta?” 26João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis 27e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”. 28Isso aconteceu em Betânia além do Jordão, onde João estava batizando. – Palavra da salvação.
Reflexão:
O testemunho de João Batista anuncia um novo tempo na história da salvação, apontando para o verdadeiro e único “cordeiro de Deus”. No Evangelho de hoje, vemos a tríplice “negação” de João, que faz recordar a de Pedro, mas que, na verdade, se contrapõe a ela. Na sua humildade e sabedoria, João afirma, por três vezes, “não sou”, pois sabe que o título “eu sou” é reservado somente ao Filho de Deus. Reconhece, assim, seu papel de profeta que veio para preparar os caminhos do Senhor e que deve desaparecer quando Jesus iniciar sua vida pública. É interessante a referência geográfica, ao final do texto. Betânia significa “casa dos pobres” ou “casa de aflição”, foi um lugar muito especial para Jesus, onde se refugiou algumas vezes, sobretudo porque ali habitavam seus grandes amigos Lázaro, Marta e Maria.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
Fonte: Paulus