23 – QUINTA-FEIRA
2ª SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde – ofício do dia)
Toda a terra vos adore com respeito e proclame o louvor do vosso nome, ó Altíssimo (Sl 65,4).
As multidões vão ao encontro de Jesus, buscando a libertação de seus males. Nós também, aqui reunidos, imploramos seu auxílio, confiantes que “ele está sempre vivo para interceder” por nós ao Pai. Celebremos a graça do Senhor, que vem ao encontro de nossa história.
Primeira Leitura: Hebreus 7,25-8,6
Leitura da carta aos Hebreus – Irmãos, 25Jesus é capaz de salvar para sempre aqueles que, por seu intermédio, se aproximam de Deus. Ele está sempre vivo para interceder por eles. 26Tal é precisamente o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos céus. 27Ele não precisa, como os sumos sacerdotes, oferecer sacrifícios em cada dia, primeiro por seus próprios pecados e depois pelos do povo. Ele já o fez uma vez por todas, oferecendo-se a si mesmo. 28A Lei, com efeito, constituiu sumos sacerdotes sujeitos à fraqueza, enquanto a palavra do juramento, que veio depois da Lei, constituiu alguém que é Filho, perfeito para sempre. 8,1O tema mais importante da nossa exposição é este: temos um sumo sacerdote tão grande, que se assentou à direita do trono da majestade, nos céus. 2Ele é ministro do santuário e da tenda verdadeira, armada pelo Senhor, e não por mão humana. 3Todo sumo sacerdote, com efeito, é constituído para oferecer dádivas e sacrifícios; portanto, é necessário que tenha algo a oferecer. 4Na verdade, se Cristo estivesse na terra, não seria nem mesmo sacerdote, pois já existem os que oferecem dádivas de acordo com a Lei. 5Estes celebram um culto que é cópia e sombra das realidades celestes, como foi dito a Moisés, quando estava para executar a construção da tenda: “Vê, faze tudo segundo o modelo que te foi mostrado sobre a montanha”. 6Agora, porém, Cristo possui um ministério superior. Pois ele é o mediador de uma aliança bem melhor, baseada em promessas melhores. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 39(40)
Eis que venho fazer, com prazer, / a vossa vontade, Senhor!
1. Sacrifício e oblação não quisestes, / mas abristes, Senhor, meus ouvidos; / não pedistes ofertas nem vítimas, † holocaustos por nossos pecados, / e então eu vos disse: “Eis que venho!” – R.
2. Sobre mim está escrito no livro: † “Com prazer faço a vossa vontade, / guardo em meu coração vossa lei!” – R.
3. Boas novas de vossa justiça † anunciei numa grande assembleia; / vós sabeis: não fechei os meus lábios! – R.
4. Mas se alegre e em vós rejubile / todo ser que vos busca, Senhor! / Digam sempre: “É grande o Senhor!” / os que buscam em vós seu auxílio. – R.
Evangelho: Marcos 3,7-12
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; / fez brilhar pelo Evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 7Jesus se retirou para a beira do mar junto com seus discípulos. Muita gente da Galileia o seguia. 8E também muita gente da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, do outro lado do Jordão, dos territórios de Tiro e Sidônia foi até Jesus, porque tinham ouvido falar de tudo o que ele fazia. 9Então Jesus pediu aos discípulos que lhe providenciassem uma barca, por causa da multidão, para que não o comprimisse. 10Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal jogavam-se sobre ele para tocá-lo. 11Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés, gritando: “Tu és o Filho de Deus!” 12Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Os sinais maravilhosos realizados por Jesus atraíam multidões de todas as partes da Palestina. Todos acorriam a ele para serem curados, a ponto de os discípulos temerem pela sua segurança e prepararem uma estratégia que hoje chamaríamos de “saída de emergência”. Jesus, porém, continua sua missão, incansável, na sinagoga, nas casas ou à beira do lago. Ninguém é excluído, nem mesmo seus adversários. Fato curioso é que são os espíritos impuros a reconhecerem a divindade de Jesus, proclamando: “Tu és o Filho de Deus!”, enquanto os judeus viam-no apenas como uma espécie de “curandeiro” ou, na melhor das hipóteses, como profeta. Ainda não era chegada a hora. Seria preciso muito tempo para ser aceito e reconhecido como o caminho, a verdade e a vida, o Messias esperado.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
Fonte: Paulus