24 – SEXTA-FEIRA
SÃO FRANCISCO DE SALES

BISPO E DOUTOR DA IGREJA

(branco, pref. comum, ou dos pastores ou dos doutores – ofício da memória)

O Senhor o escolheu para a plenitude do sacerdócio e, abrindo o seu tesouro, o cumulou de todos os bens.

Chegou o tempo da Nova Aliança, cujo mediador é Cristo, por meio do qual recebemos todo socorro espiritual, também o perdão dos pecados. Francisco de Sales compreendeu essa dinâmica do amor divino e respondeu plenamente ao chamado ao serviço do Reino. Nasceu na França, em 1567, e lá faleceu em 1622. Advogado, presbítero e bispo, muito se empenhou para evangelizar todas as classes, a começar pelo clero. Seu exemplo nos motive a investir nossas energias a favor do crescimento do Reino de Deus e da Igreja.

Primeira Leitura: Hebreus 8,6-13

Leitura da carta aos Hebreus – Irmãos, 6agora, Cristo possui um ministério superior. Pois ele é o mediador de uma aliança bem melhor, baseada em promessas melhores. 7De fato, se a primeira aliança fosse sem defeito, não se procuraria estabelecer uma segunda. 8Com efeito, Deus adverte: “Dias virão, diz o Senhor, em que concluirei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma nova aliança. 9Não como a aliança que eu fiz com os seus pais, no dia em que os conduzi pela mão para fazê-los sair da terra do Egito. Pois eles não permaneceram fiéis à minha aliança; por isso, me desinteressei deles, diz o Senhor. 10Eis a aliança que estabelecerei com o povo de Israel, depois daqueles dias – diz o Senhor: colocarei minhas leis na sua mente e as gravarei no seu coração, e serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 11Ninguém mais ensinará o seu próximo nem o seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor!’ Porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior. 12Porque terei misericórdia das suas faltas e não me lembrarei mais dos seus pecados”. 13Assim, ao falar de nova aliança, declarou velha a primeira. Ora, o que envelhece e se torna antiquado está prestes a desaparecer. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 84(85)

A verdade e o amor se encontrarão.

1. Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, / concedei-nos também vossa salvação! / Está perto a salvação dos que o temem, / e a glória habitará em nossa terra. – R.

2. A verdade e o amor se encontrarão, / a justiça e a paz se abraçarão; / da terra brotará a fidelidade, / e a justiça olhará dos altos céus. – R.

3. O Senhor nos dará tudo o que é bom, / e a nossa terra nos dará suas colheitas; / a justiça andará na sua frente / e a salvação há de seguir os passos seus. – R.

Evangelho: Marcos 3,13-19

Aleluia, aleluia, aleluia.

Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; / e a nós ele entregou essa reconciliação (2Cor 5,19). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 13Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram até ele. 14Então Jesus designou Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, 15com autoridade para expulsar os demônios. 16Designou, pois, os Doze: Simão, a quem deu o nome de Pedro; 17Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “filhos do trovão”; 18André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, 19e Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Desde o início de sua missão, Jesus é seguido pela multidão e acompanhado de perto por diversos discípulos. Alguns desses discípulos foram escolhidos para formar um grupo de colaboradores diretos, totalmente dedicados ao Mestre e à sua Boa-nova. Esses discípulos foram chamados de apóstolos e eram, desde o início, doze. Por que esse número? Diversas são as interpretações, mas, provavelmente, para simbolizar as doze tribos de Israel, dando início a um novo tempo na história da salvação. Esses doze escolhidos serão instruídos pelo Mestre para darem continuidade à sua missão após sua morte, mas ainda é cedo para falarmos disso. Hoje, procuremos concentrar nossa reflexão na escolha dos doze apóstolos, companheiros inseparáveis, testemunhas oculares das obras de Jesus, núcleo central da Igreja nascente. A sucessão dos apóstolos é reconhecida hoje nos bispos da Igreja, presentes em todas as partes do mundo para garantirem a fidelidade ao Evangelho e à missão de Cristo.

(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)

 

Fonte: Paulus