13 – SEXTA-FEIRA
SANTA LUZIA
VIRGEM E MÁRTIR
(vermelho, pref. do Advento I ou IA, ou das virgens – ofício da memória)
A virgem forte, oferta de pureza, oblação de castidade, agora segue o Cordeiro por nós crucificado.
Deixar-nos conduzir por Deus nos seus caminhos é atitude sábia e benéfica. Celebremos, pois, renovando nossa vontade e disposição para seguir as orientações do Senhor: “Feliz é todo aquele que… encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar”. Foi o que, no século 4º, fez Santa Luzia, em sua breve vida, ceifada durante intensa perseguição à Igreja.
Primeira Leitura: Isaías 48,17-19
Leitura do livro do profeta Isaías – 17Isto diz o Senhor, o teu libertador, o Santo de Israel: “Eu, o Senhor teu Deus, te ensino coisas úteis, te conduzo pelo caminho em que andas. 18Ah, se tivesses observado os meus mandamentos! Tua paz teria sido como um rio e tua justiça como as ondas do mar; 19tua descendência seria como a areia do mar e os filhos do teu ventre como os grãos de areia; este nome não teria desaparecido nem teria sido cancelado de minha presença”. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 1
Senhor, quem vos seguir terá a luz da vida.
1. Feliz é todo aquele que não anda / conforme os conselhos dos perversos; / que não entra no caminho dos malvados / nem junto aos zombadores vai sentar-se; / mas encontra seu prazer na lei de Deus / e a medita, dia e noite, sem cessar. – R.
2. Eis que ele é semelhante a uma árvore / que à beira da torrente está plantada; / ela sempre dá seus frutos a seu tempo, † e jamais as suas folhas vão murchar. / Eis que tudo o que ele faz vai prosperar. – R.
3. Mas bem outra é a sorte dos perversos. † Ao contrário, são iguais à palha seca / espalhada e dispersada pelo vento. / Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, / mas a estrada dos malvados leva à morte. – R.
Evangelho: Mateus 11,16-19
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Senhor há de vir, acorrei-lhe ao encontro; / é o Príncipe da paz. – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus às multidões: 16“Com quem vou comparar esta geração? São como crianças sentadas nas praças, que gritam para os colegas, dizendo: 17‘Tocamos flauta e vós não dançastes. Entoamos lamentações e vós não batestes no peito!’ 18Veio João, que não come nem bebe, e dizem: ‘Ele está com um demônio’. 19Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e de pecadores’. Mas a sabedoria foi reconhecida com base em suas obras”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Todo o empenho de Jesus na implantação do Reino de Deus parece trazer resultado insignificante ou fraco. Apesar de falar “com autoridade”, superando, assim, a oratória dos mestres da Lei e dos fariseus, a resposta e a adesão do povo são insatisfatórias. Daí o desabafo de Jesus mediante a figura das crianças que fazem capricho: não participam da brincadeira. Jesus aplica a imagem ao comportamento de seus ouvintes. Todo esforço é inútil para levá-los a assumir compromisso com o Reino de Deus, inaugurado por Jesus. Nem o rigorismo do Batista, nem a suavidade do Mestre de Nazaré, nada convence “essa geração” e seus líderes a mudar de vida. Entretanto, as obras que Jesus realiza revelam que ele é o autêntico emissário de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: Paulus