30 – SEGUNDA-FEIRA
OITAVA DO NATAL
(branco, glória – ofício próprio)
Quando um tranquilo silêncio envolvia todas as coisas e a noite chegava ao meio do seu curso, a vossa Palavra onipotente, Senhor, desceu do céu, do vosso trono real (Sb 18,14s).
Uma senhora piedosa – a profetisa Ana – foi ao templo “e pôs-se a louvar a Deus e a falar do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém”. Somos convidados a conhecer as maravilhas que Deus tem operado em favor da humanidade ao longo dos séculos. Conhecer para louvar.
Primeira Leitura: 1 João 2,12-17
Leitura da primeira carta de São João – 12Eu vos escrevo, filhinhos: os vossos pecados foram perdoados por meio do seu nome. 13Eu vos escrevo, pais: vós conheceis aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevo, jovens: vós vencestes o maligno. 14Já vos escrevi, filhinhos: vós conheceis o Pai. Já vos escrevi, jovens: vós sois fortes, a palavra de Deus permanece em vós, e vencestes o maligno. 15Não ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. 16Porque tudo o que há no mundo – as paixões da natureza, a concupiscência dos olhos e a ostentação da riqueza – não vem do Pai, mas do mundo. 17Ora, o mundo passa, e também a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 95(96)
O céu se rejubile e exulte a terra!
1. Ó família das nações, dai ao Senhor, † ó nações, dai ao Senhor poder e glória, / dai-lhe a glória que é devida ao seu nome! – R.
2. Oferecei um sacrifício nos seus átrios, † adorai-o no esplendor da santidade, / terra inteira, estremecei diante dele! – R.
3. Publicai entre as nações: “Reina o Senhor!” † Ele firmou o universo inabalável, / e os povos ele julga com justiça. – R.
Evangelho: Lucas 2,36-40
Aleluia, aleluia, aleluia.
Um dia sagrado brilhou para nós: / nações, vinde todas adorar o Senhor, / pois hoje desceu grande luz sobre a terra! – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 36havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Ao lado do velho Simeão, encontra-se a idosa profetisa Ana. Ela frequenta o templo diariamente e serve a Deus com jejuns e orações, na expectativa de contemplar o Messias. Representantes dos antigos profetas, Ana e Simeão testemunham a presença de Maria, José e o menino Jesus. Simeão exulta de alegria porque ergue nos braços o Salvador; o pai e a Mãe do menino ficam maravilhados com o que ouvem a respeito do Filho. A profetisa Ana, por sua vez, dá graças a Deus e fala do menino a “todos os que esperam a libertação de Jerusalém”. Com isso, Lucas salienta o papel da mulher no anúncio do Evangelho. A informação final nos mostra que Jesus se submete às leis do crescimento humano, próprias de qualquer pessoa.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: Paulus